The following article is translated into Portuguese from the English original, written by Thomas L. Knapp.
“Esta é nossa primeira tarefa como sociedade,”disse o presidente dos Estados Unidos Barack Obama numa coletiva de imprensa em 16 de janeiro: “Manter nossas crianças em segurança.”
O propósito do evento era transformar os disparos do mês passado na escola de Newtown, Connecticut, em apoio a um elenco de novos decretos-leis e propostas legislativas relacionados com o que seus defensores chamam eufemisticamente de “controle de armas de fogo.”
Em sentido evolutivo e biológico, Obama tem certa razão. A função precípua da sociedade humana É proteger nossos filhos de tal maneira que eles possam tornar-se adultos, reproduzir-se e perpetuar a sociedade.
Por outro lado Obama, em seu papel como presidente, representa a mais poderosa e mais contraproducente instituição humana, isoladamente considerada, relacionada com aquele objetivo: O estado. O açambarcamento de poder que ele acaba de colocar no programa do estado serve apenas aos interesses daquela instituição — não apenas em vez, como também a expensas das crianças que ele está explorando como capital político na persecução daquele programa (e, em particular, como Nathan Goodman, do Centro por uma Sociedade Sem Estado, destaca, as crianças das comunidades minoritárias oprimidas às quais o partido de Obama assevera oferecer proteção).
Os pretensos opositores de Obama dentro do governo não fazem muito melhor. A linha deles, como expressada pelo Deputado dos Estados Unidos Dave Reichert (D-WA), equivale a uma covarde “as leis que já temos neste país só precisam ser postas em prática.”
Não, não precisam.
“As leis que já temos neste país” obrigam, pela força, o ajuntamento diário de milhões de crianças em convenientes pisos de matança (“escolas públicas”).
“As leis que já temos neste país” proíbem — ou pelo menos regulam onerosamente — a posse das ferrramentas de defesa dessas crianças, de seus pais, e de seus professores.
“As leis que já temos neste país” informam a cada e a todo monstro com capacidade de ler uma tabuleta (“Zona Escolar Livre de Armas”) que essas crianças estão indefesas e à mercê de dito monstro.
Outras espécies ensinam os princípios da sobrevivência — incluindo, mas não limitados, ao uso das armas que elas naturalmente possuem — a seus filhos na mais tenra idade prática. Os seres humanos negam a seus filhos essas armas e até, nesta época e idade, punem ativamente pensamentos ou palavras relacionados com autodefesa.
Outras espécies protegem seus filhos de predadores a todo custo. Os seres humanos mandam seus filhos como se fossem bufês do tipo coma o quanto quiser, à mercê de predadores, e em seguida voltam-se para o mais voraz predador de todos — o governo político, que sistematicamente abocanha percentuais de dois dígitos de nosso sustento para atender a seus próprios propósitos glutões, e ocasionalmente permite-se acessos de raiva assassina e até genocida — em nome da “proteção.”
Não é difícil ver por que os políticos apoiam o “controle de armas de fogo,” o qual é mais exatamente descrito como “desarmamento de vítimas.” Que predador não preferirira que sua presa não tivesse dentes ou garras? No mundo de Barack Obama, eventos como o massacre de Newtown são preço pequeno a pagar pela inconteste capacidade de fazer por atacado o que Adam Lanza fez no varejo.
Difícil de entender é por que temos tolerado esse predador por tanto tempo. Só no século 20, os governos assassinaram mais de 260 milhões de pessoas, e essa é uma estimativa extremamente baixa (seu publicador, Dr. RJ Rummel, da Universidade do Havaí, exclui as mortes associadas com o funcionamento diário das “democracias” de suas estatísticas).
Felizmente as propostas de Obama darão em nada, como outro elenco de estatísticas deveria deixar claro: Pelo menos 70 milhões de estadunidenses possuem mais de 200 milhões de armas de fogo (números também por baixo, selecionados dentre conjuntos competidores que já vi). E a tecnologia para produção doméstica ilimitada de mais ainda está rapidamente tornando-se irrevogável e universalmente disponível. Se os políticos pensam que podem “controlar armas de fogo,” estão equivocados.
Artigo original afixado por Thomas L. Knapp em 16 de janeiro de 2013.
Traduzido do inglês por Murilo Otávio Rodrigues Paes Leme.