Os Filhos de Israel

Há algum tempo vem sendo consenso entre historiadores do Israel primevo que a completa conquista de Canaã e os resultantes domínios tribais descritos no Livro de Josué foi anacrônica — uma projeção no passado de um estado de coisas geográfico que só existiu depois que a monarquia havia derrotado os filisteus e a população israelita havia-se expandido de seu território montanhoso original para as áreas de terras baixas de Canaã. O primeiro aparecimento arqueológico de vilas israelitas nas terras altas centrais de Canaã ocorreu ao final do século 13 antes da era cristã; essas áreas permaneceram sendo seus principais baluartes por cerca de dois séculos, até que seu número acrescido e a instauração da monarquia sob Davi habilitaram-nas a contestar o controle das férteis terras baixas.

Alguns historiadores, como Norman Gottwald, sugerem que os israelitas — em vez de infiltrarem Canaã a partir de fora — eram predominantemente habitantes da própria Canaã que se deslocaram para as terras altas centrais da Palestina em busca de relativa liberdade. Ele desenvolveu originalmente essa tese — que consideraremos sucintamente — em pormenor em seu livro de 1979 As Tribos de Iavé: Uma Sociologia da Religião do Israel Libertado 1250-1050 B.C.E. [antes da era comum].

A própria Canaã havia-se tornado etnicamente hebreia mais de um século antes de Israel e a religião de Moisés terem feito seu aparecimento no registro histórico cerca de 1200 B.C.E.. Portanto os israelitas das terras altas centrais canaanitas eram essencialmente da mesma cepa da população das terras baixas da qual a maioria deles fugiu.

O nome ҅Abiru (“habiru”) ou ҅apiru (“hapiru”), estreitamente relacionado etimologicamente a “hebreu,” foi mencionado em crônicas reais ao longo da maior parte do 2o. milênio BCE na maior parte da Ásia ocidental, e originalmente usado como termo geral para populações subjugadas insubordinadas. Na parte tardia do 2o. milênio em Canaã, já havia assumido conotação étnica mais específica, sendo usada como termo depreciativo para os povos subjugados — em quase constante estado de rebelião — pelas cidades-estados canaanitas e seus senhores egípcios. [15]

As cartas de Amarna preservam correspondência do século 14 BCE entres reis canaanitas e Faraó, as quais se referem tanto à imposição de trabalho forçado aos habiru quanto a levantes desses últimos. “Que o rei, meu senhor, saiba que o chefe dos hapiru levantou-se (em armas) contra as terras que o deus do rei, meu senhor, deu-me; eu porém o derrotei.” [16]

Gottwald, resumindo sua tese original muito mais concisamente vinte anos depois em A Política do Israel Antigo, argumenta que a origem de Israel assentou-se não num êxodo do Egito (com subsequente retorno ao torrão natal ancestral da Palestina) em si, e sim antes numa revolta de camponeses residentes em Canaã contra seus senhores egípcios.

A partir da parte tardia do século 13 BC [antes de Cristo], e durante dois séculos até a fundação da monarquia, de acordo com Gottwald,

a arqueologia revela proliferação de pequenas vilas agrícolas/pastorais nas terras altas canaanitas nas áreas extensamente referidas nas tradições bíblicas como assentadas por israelitas. Embora nada nas ruínas “prove” tratar-se de assentamentos israelitas, é sã inferência essa região e população ser a formadora da base demográfica e de recursos materiais do primeiro estado israelita. A predominância de aglomerados de residências de família única, juntamente com ausência de fortificações e edifícios públicos, sugere organização social local voltada para adaptação a ambiente marginal de plantio e pastoreio para subsistência. [17]

Pesquisas arqueológicas indicam ter havido ecologias e padrões de assentamento consideravelmente diferentes nas terras altas de Efraim e Manassés, em contraste com as terras altas ao sul, de Judá. Das duas regiões, Judá era topograficamente mais isolada e tinha população menor e economia pastoral mais forte. Essa diferenciação tende a dar suporte a diversas indicações, nas tradições bíblicas, de que Judá ficou à parte dos acordos cooperativos entre as outras tribos até tardiamente no período tribal ou possivelmente até tão tardiamente quanto no reinado de Saul. [18]

Os filhos de Israel abandonaram as férteis áreas de terras baixas para escaparem do tacão canaanita, egípcio ou filisteu e das exações dos arrendadores. E as tecnologias que adotaram — lavouras de contorno para obter o máximo de terreno de encosta e cisternas para suprimento de água de irrigação onde esta não fosse naturalmente abundante — eram tipicamente zomianas. Essas tecnologias permitiam aos israelitas prosperar em terra marginal, além do alcance das autoridades das terras baixas “seges de ferro.” Nahum Sarna — que argumenta estrenuamente em favor do ponto de vista tradicional da origem de Israel na conquista de Canaã a partir de do outro lado do Jordão — escreve contudo:

A arqueologia mostrou com certeza que ao final da Idade do Bronze e ao início da Idade do Ferro apareceram fenômenos completamente novos na terra montanhosa de Canaã. Centenas de novos assentamentos de vilas podem ser identificados, a maioria deles fundados em áreas até então não ocupadas. Esse desdobramento expansivo foi tornado possível por importantes inovações tecnológicas. Uma delas foi o uso disseminado de cisternas cavadas no solo rochoso, de modo a apanhar e coletar água da chuva…. O outro desdobramento foi a plantação intensiva nas encostas inclinadas das colinas por meio de terraceamento, a gradação do terreno irregular em uma série de áreas mais ou menos planas….

Não há dúvida de que essa mudança muito importante no padrão de assentamento de Canaã deve ser atribuída à vinda dos recém-chegados. [19]

As populações das terras baixas e das colinas de Canaã, respectivamente, são ilustrações perfeitas dos conceitos de James Scott de legibilidade/governabilidade e de seu oposto. Em contraste com a população das terras baixas de Canaã, que estava sujeita a forte controle político ou por cidades-estados locais ou por seus senhores egípcios,

[o]s mais remotos habitantes das terras altas, fora das principais rotas de comércio e sem recursos abundantes, eram tanto menos atraentes quanto menos vulneráveis a intervenção egípcia direta. Por outro lado, os governantes das cidades-estados, já tendentes a lutar uns contra os outros, tinham interesse em dominar a população das terras altas, que estava sendo aumentada por pessoas que fugiam das difíceis condições das cidades-estados. Contudo, por causa de sua desunião, as cidades-estados ficavam limitadas em seus esforços para pacificar e impor tributo aos assentamentos nas terras altas. Assim foi criado vácuo militar e político, graças ao qual os habitantes das terras altas podiam perspicazmente cooperar para manter tanto os egípcios quanto as cidades-estados ao largo.

Da perspectiva israelita, a ameaça imediata das cidades-estados, elas próprias vassalas do Egito, imbricava-se e era impulsionada pela ameaça, mais distante, do Egito, na medida em que as cidades-estados e o Egito adotavam políticas de exigência de tributos que atingiam o cerne dos meios de sustento independentes dos agricultores e pastores livres das terras altas. Por fim esse domínio egípcio-canaanita foi tomado pelos filisteus, que vieram à ascendência na costa sudoeste palestina no início do décimo-segundo século e estenderam seu controle sobre as antigas cidades-estados canaanitas durante o século e meio seguinte. Em certo sentido, portanto, os israelitas defrontaram-se com uma ameaça hegemônica que era concebida como abrangendo os componentes egípcio, canaanita e filisteu, mudando variadamente de acordo com o equilíbrio de poder entre esses estados centralizados e as cidades-estados. [20]

O tema da servidão-êxodo que ocupou lugar tão central na religião israelita provavelmente envolveu imbricação da autoridade opressora dos estados canaanitas nativos com a do império egípcio.

Em termos da formação da tradição israelita primeva, o que parece ter acontecido é que todas aquelas relações hostis com o Egito e com representantes do Egito em Canaã foram condensadas e projetadas no paradigma de uma única libertação em massa do Egito. Bem verdade, essa hipótese acerca da matriz geradora dos temas da servidão-êxodo não exclui a possibilidade de algum grupo ou grupos dentro de Israel ter estado no Egito. Deve-se antes dizer que a formulação dos temas não dependeu necessariamente de qualquer presença efetiva israelita no Egito, a qual, de qualquer maneira, continua a ser indemonstrável. [21]

Podemos ver o mesmo tipo de imbricação por trás do tratamento genealógico de Canaã como filho de Ham, provavelmente refletindo a posição hegemônica do Egito em Canaã no tempo da origem da tradição fonte. E é inteiramente plausível que a identificação do cenário do Êxodo da autoridade opressora da qual os filhos de Israel haviam escapado com o Egito estivesse fortemente colorida pelo envolvimento militar do Egito para manter seu domínio em Canaã. A estela de Merneptah menciona uma campanha na qual aquele faraó, diante de revoltas locais que ameaçavam o domínio egípcio em Canaã, derrotou as forças de Ashkalon, Gezer, Yanoam e Israel. [22]

A descrição de Gottwald da “contrassociedade,” ou “sociedade camponesa livre mais igualitária,” que emergiu nas terras altas de Canaã, soa muito como a descrição da sociedade zomiana por James Scott:

…uma sociedade alternativa de ruralistas, pastores nômades, artesãos e clérigos “intelectuais” independentes livres do domínio político e da interferência das cidades-estados hierárquicas que detinham o controle de Canaã…. Essa contrassociedade tinha de providenciar autogoverno político, autoajuda econômica, autodefesa militar, e autodefinição cultural, o que deu a sua religião… papel muito preeminente como ideologia alternativa para entendimento da legitimidade e eficácia de sua revolução. [23]

Era uma sociedade sem rei, sem nobreza fundiária, e sem coletores de impostos, na qual “cada um assentar-se-á debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante….”

A confederação israelita foi provavelmente formada a partir de população vária de camponeses e escravos fugidos das terras baixas canaanitas e elementos diversos tribais (nômades ou não) de do outro lado do Jordão. Há, por exemplo, alusões a origens midianitas ou edomitas tanto para a tribo de Judá quanto para o culto de Iavé, incluindo a conversão de Moisés por Jetro, o alto sacerdote de Iavé em Mídiã. Caleb, co-comandante de Josué, da tribo de Judá, é descrito como quenezeu — isto é, membro de clã listado entre os epônimos descendentes de Edom no Gênesis. O termo “benjaminitas” era usado como sinônimo de “beduíno” por estados do Levante no 2o. milênio.

O mito da fundação de Israel, no qual os israelitas e outros povos da Grande Hebraica (moabitas, edomitas etc.) partilhavam ascendência comum de Eber, mas eles próprios compreendiam uma confederação de tribos descendentes de doze filhos epônimos de Israel, é bastante típica entre confederações tribais em espaços não estatais que partilham raízes culturais comuns com vizinhos de estados de terras baixas.

As lendas, os rituais e a política das sociedades das colinas podem ser na prática entendidos como diálogo contencioso com o estado do vale, que assoma como o maior em sua imaginação. Quanto mais próximo e maior aquele estado, mais usurpará ele a conversação. A maior parte dos mitos da origem de sociedades das colinas afirma hibridez ou conexão que implica parentesco. Em alguns casos um estranho/estrangeiro chega e consuma união com mulher autóctone. Sua progênie conjunta é aquele povo da colina. Em outras lendas, povos da colina e do vale são chocados em ovos diferentes — de mesma linhagem — e são, portanto, irmão e irmã. Logo, certa igualdade original entre terras altas e terras baixas torna-se parte da narrativa. [24]

A Revolução Miao da província Guizhou no século 19 envolveu ampla coalizão de pessoas oprimidas em meio à população do estado estabelecido e populações sem estado em áreas marginais, unidas por ideologia religiosa milenária. Provavelmente a metade era de etnia Han (inclusive autoridades Han caídas em desgraça e outros elementos dissidentes da população estabelecida) e minorias étnicas das colinas. [25] Na Rebelião Dieu-python das terras altas centrais vietnamitas de 1937, analogamente,

[o] que tomou os franceses completamente de surpresa foi o caráter pronunciadamente multiétnico do levante e sua cosmologia compartilhada. Etnógrafos coloniais haviam investido grande esforço em catalogar as diferentes “tribos” das terras altas centrais, e a ideia de que essas pessoas extremamente diferentes (algumas delas eram nominalmente católicas!) partilhassem em realidade uma cosmologia mobilizadora era tanto surpreendente quanto perturbadora. [26]

A confederação tribal israelita e o mito de fundadores epônimos construído em torno dela são pois exemplos, na terminologia de Gottwald, de “retribalização.” As terras altas canaanitas, assentadas por uma população muito heterogênea de refugiados das cidades-estados das terras baixas, “não tinham uma única organização social preexistente, e sim desenvolveram a sua própria mediante criação de liames de parentesco de grupos imigrantes vários e mediante improvisação de redes sociais adicionais na medida do necessário.” [27] Gottwald traça paralelos com outras confederações tribais “improvisadas” ou “criadas açodadamente” tais como

a organização social improvisada das Planícies Índias, com formação de “tribos compostas” a partir de pessoas de ancestralidade diversa, embora por vezes de mesma linhagem linguística, que haviam migrado das terras cobertas de árvores e da Grande Bacia ocidental a fim de desenvolverem uma economia política de caça ao bisão que atingiu seu pico de 1750 a 1850. Embora lassas em estruturas de clã e de linhagem em alguns casos, essas tribos eram ligadas por laços cerimoniais, sociais e militares, e lideradas por chefes mutáveis. [28]

(Vale notar, de passagem, que os Lakotas e os Oglalas, que basicamente mudaram para áreas marginais nas Planícies e adotaram a caça equestre ao bisão depois de terem tido seus traseiros chutados na área dos Grandes Lagos, são eles próprios excelente exemplos de povo zomiano.)

Ponha-se tudo isso junto, e temos uma religião israelita primeva que equivale a inversão da religião canaanita das terras baixas e a reconstrução dela em torno dos temas — naturalmente bastantes para uma população marginal composta em grande parte por escravos, servos e devedores fugidos — de servidão e êxodo.

O substrato fundamental da religião israelita era o culto do caananita El, sendo El o patriarca de um panteão de deuses. El — o genérico ugarítico-hebreu para “deus,” convertido em nome próprio — permaneceu como nome do deus israelita no Documento E, juntamente com muitos dos mesmos epítetos (mais notavelmente El Shaddai [29]) e lugares sagrados (por exemplo Betel e seu culto do touro [30] e o culto a El Berit — “Deus do Concerto” — em Siquém [31]) associados a ele na religião original canaanita. El era também tradicionalmente mostrado como sentado num trono de querubins, o que deveria tanger um acorde familiar para estudiosos da Bíblia, [32] e é também representado como residindo em tendas ou tabernáculos, presidindo reuniões dos deuses (qualquer similaridade com a cena de abertura do livro de Jó é pura coincidência, naturalmente) [33] A comunidade politicamente organizada que emergiu de 1200 BCE

em diante era uma anficcionia (liga ou federação de tribos partilhando uma religião comum e participando de rituais periódicos em lugares sagrados comuns, tal como a anficcionia délfica na Grécia) centrada na versão israelita do culto de El, compartindo muitos dos mesmos lugares sagrados (repetindo, mais notavelmente Betel e Siquém, com a adição Siló como preeminente ponto de encontro para as funções religiosas da liga) que sua contraparte original canaanita.

A origem e a importância do culto de Iavé são controversas. Frank Moore Cross encontra as próprias origens do nome num epíteto ugarítico de El significando “causar ser,” “criar,” ou “procriar,” e provavelmente começando como uma frase de culto “Eu SOU o que SOU” usada na adoração de El. [34] A adoração de Iavé, como epíteto de El, pode ter-se originado entre adoradores midianitas de El (El era adorado como o deus principal bem ao sul, em áreas etnicamente canaanitas ou hebraicas como o Sinai). [35] Isso se casa belamente com o fato de que Moisés foi iniciado na adoração de Iavé por seu futuro sogro Jetro, Alto Sacerdote do SENHOR em Mídiã. O nome Iavé aparece pela primeira vez, na história escrita, em registros egípcios e fragmentos de cerâmica associados com Mídiã e Edom. [36] Apareceu pela primeira vez como nome independente, em vez de epíteto de El, em listas de nomes de lugares edomitas (sul-palestinos) dos séculos 14 e 13 BCE. [37]

Não controverso, porém, é o consenso básico de que ele foi enxertado na adoração mais antiga de El e igualado a El. E é significativo que quando as tribos do norte se rebelaram contra a Casa de Davi, elas dotaram santuários de Iavé com bezerros de ouro em Betel e em Dã. [38]

As instituições sociais da sociedade, como emergiram em áreas marginais além do controle das autoridades canaanitas, eram, sob vários aspectos, uma inversão camponesa igualitária do sistema de classes das terras baixas. Em As Tribos de Iavé, Gottwald originalmente enfatizou as origens de Israel numa franca revolução camponesa e o igualitarismo da sociedade em áreas sob controle israelita. Posteriormente ele qualificou essas pinceladas, mas manteve a essência. Escrevendo vinte anos após a primeira publicação do livro, disse:

Minha argumentação em favor da igualdade social dos israelitas foi pouco organizada e imprecisa, visto haver evidência de diferenciais de status e de riqueza, mas a sociedade era claramente menos hierárquica do que as dos estados circundantes e proporcionava “redes de segurança social” baseadas em parentesco e em clãs para aqueles que padecessem forte necessidade. Desde então vim a falar da sociedade tribal de Israel como“comunitária”. Deixando de lado a noção equivocada de que uma revolução camponesa é um evento único dramático que tem sucesso ou fracassa de uma vez só, pode ser reafirmado que Israel era um movimento camponês formado em oposição à hierarquia da cidade-estado e lutando por independência em relação a controle externo. A medida em que a diferença social e política entre Israel e suas vizinhas cidades-estados pode ser chamada de “revolucionária” depende, acredito, do quanto eram intencionais os camponeses israelenses em perseguir e explorar seu modo de vida independente. Muito depende de em que medida as tribos de Israel foram simplesmente resultado acidental de colapso das instituições dominantes e da medida em que as tribos de Israel tenham-se formado ou delineado conscientemente como alternativa a instituições sociais e políticas opressoras. Minha crença pessoal é ter-se tratado tanto de um colapso quanto de movimento intencional de camponeses em meio ao colapso. Alternativamente, o sistema tribal do primeiro Israel pode ser concebido como uma “degeneração” da sociedade hierárquica, com visão regressiva de um modo de vida pré-estado, ou pode ser concebido como tanto “evolução” quanto “revolução,” numa visão para o futuro de antecipação de modos de liberdade social e política ainda não realizáveis ou sustentáveis nas condições da antiguidade. [39]

Notes:

13 Hakim Bey, “T. A. Z.: A Zona Autônoma Temporária, Anarquia Ontológica, Terrorismo Poético,” [por favor veja o link no original].

14 A Bíblia Âncora: Josué. Tradução, notas por Robert Boling. Introdução de G. Ernst Wright (Doubleday, 1982), p. 330.

15 Ibid., pp. 83-84.

16 A Bíblia Âncora: Juízes. Tradução, notas, introdução por Robert Boling (Doubleday, 1975), p. 14.

17 Norman K. Gottwald, A Política do Antigo Israel (Louisville, Kentucky: Westminster John Knox Press, 2001), p. 163.

18 Ibid., p. 165.

19 Nahum Sarna, Exploração do Êxodo: As Origens de Israel (New York: Schocken Books, 1986, 1996), xv.

20 Gottwald, A Política do Israel Antigo, pp. 166-167.

21 Ibid., p. 167.

22 “Merneptah Stele,” Wikipedia. <https://en.wikipedia.org/wiki/Merneptah_Stele> Acesso em 2 de outubro de 2013.

23 Gottwald, “Dois Modelos para as Origens do Israel Antigo: Revolução Social ou Colonização de Terras Ermas,” in A Busca do Reino de Deus: Estudos em Homenagem a George E. Mendenhall, ed. H. Huffmon et al. (Winona Lake, Ind. Eisenbrauns, 1983), pp. 6-7

24 James Scott, A Arte de Não Ser Governado: História Anarquista das Terras Altas do Sudeste Asiático (New Haven and London: Yale University Press, 2009), p. 305.

25 Ibid., p. 316.

26 Ibid., p. 316.

27 Gottwald, A Política do Israel Antigo, p.170.

28 Ibid., p. 300n.

29 Frank Moore Cross, Mito Canaanita e Épica Hebreia: Ensaios na História da Religião de Israel (Harvard University Press: Cambridge, Mass., 1973), p. 59.

30 Ibid. , pp. 74. A casa de Aarão (que criou o Bezerro de Outro) estava estreitamente associada a Betel. Ibid.p. 199.

31 Ibid., p. 39.

32 Ibid., p. 35.

33 Ibid., pp. 42-43.

34 Ibid., pp. 65-66, 68.

35 Ibid., p. 71.

36 A Bíblia Âncora: Josué, pp. 119-120.

37 Cross, op. cit., p. 61.

38 Martin Smith, Partes e Políticas Palestinas Que Deram Forma ao Velho Testamento (New York and London: Columbia University Press, 1971), pp. 22-23.

39 Gottwald, “Nova Perspectiva das Tribos de Iavé” (1999) [por favor veja link no original]

Anarchy and Democracy
Fighting Fascism
Markets Not Capitalism
The Anatomy of Escape
Organization Theory